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quinta-feira, 26 de setembro de 2013
O NEABI está a todo vapor
Confira as fotos da Palestra Arte e Cultura Afro-brasileira, que foi ministrada pela professora Raquel Fernandes. Na palestra, a professora trabalhou de forma divertida e dinâmica, afastando qualquer preconceito e desfazendo os tabus relacionados aos Orixás.
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Passeando pelas danças africanas
Na
dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo
diferente. Os pés seguem a base musical acompanhados pelos braços,
que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode ser comparado a uma
orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única
sinfonia. Outra característica fundamental é o policentrismo que
indica a existência no corpo e na música de vários centros
energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança africana é um
texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade
é entendida como a possibilidade de exprimir por e para todos os
sentidos. No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está
criando a água doce, não só através do movimento, mas através de
todo o aparelho sensorial. A memória é o aspecto ontológico da
estética africana. É a memória da tradição, da ancestralidade e
do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam
diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e o dos
deuses. A repetição do padrão musical manifesta a energia que os
fiéis estão invocando. A repetição dos movimentos produz o efeito
de transe que leva ao encontro da divindade, muito usado em rituais.
O mesmo ato ou gesto é praticado em um número infinito de vezes,
para dar à ação um caráter de atemporalidade, de continuação e
de criação continua. Nas danças
africanas, o contato contínuo dos pés nus com a terra é
fundamental para absorver as energias que deste lugar se propagam e
para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste lugar, ao
contrário das danças ocidentais performadas sobre as pontas a
testemunhar a vontade de deixar este mundo para alcançar um outro.
Existem várias danças, dentre elas destacam-se: Lundu, Batuque,
Ijexá, Capoeira, Coco, Congadas e Jongo.
Tipos
de Danças Africanas menos comuns:
Kizomba:
Ritmo quente, originário de Angola, não para de conquistar cada vez
mais praticantes. É uma das danças que são sempre tocadas nas
discotecas, não só africanas. Quente, suave, apaixonante... Vários
estilos, técnicas e influências.
Semba:
é uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com
passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos
totalmente largos nos quais o malabarismo dos cavalheiros conta muito
como improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de
passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de
divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.
Danças
Cabo verdianas: Funána, Mazurka, Morna, Coladera, Batuque. Danças
Tribais Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das
danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no
Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a
dança em grupo.Dentre as várias disposições cênicas do Estilo
Tribal, estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas
têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas
para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia
lua, surgem duetos, trios, quartetos e pequenos grupos que se
destacam para levar ao público esta interatividade.
Fonte: Dança Africana. Arte Africana. Disponível em <http://artedafrica.blogspot.com.br/2009/12/danca-africana.html> 26/09/2013.
Fonte: Dança Africana. Arte Africana. Disponível em <http://artedafrica.blogspot.com.br/2009/12/danca-africana.html> 26/09/2013.
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